5 de março de 2015

O Lobo e a Lua, Sócrates

O Lobo e a Lua, de Sócrates

Um triste caminho eu sigo, apenas uma companhia eu tenho,
Caminho escuro e frio, seguindo a única coisa que me faz acalmar,
Um brilho intenso, que me guia nas noites escuras,
Em noites que ela não aparece fico só,
Não tenho mais amigos, vivo só,
Onde esta minha alcatéia?
Deixaram-me, ate mesmo o brilho que eu seguia me abandonou,
Só me resta as noites de luar, onde o meu verdadeiro amor surge,
Como num sinal de agradecimento eu uivo,
Como se fosse troca de carinho ou palavras românticas,
Parece que só existe nós dois,
O mundo sumiu e quem eu, mas amava não liga pra mim mais,
Só o que aprendemos foi sempre gostar de pessoas erradas,
Ate mesmo você, lua, me abandona em noites escuras,
Mas mesmo assim sei que numas dessas você volta,
Enquanto isso, eu vagarei nesse mundo tão cheio, porém tão solitário,
Onde os verdadeiros princípios são esquecidos,
Mas a vida de um lobo é assim,
Amando o que não pode tocar, não pode cheirar ou beijar,
O único sentimento é olhar e admirar sua beleza intocável,
Continuarei sempre a seguir-te até quando não tiver mais forças para caminhar,
Porque seu brilho é a única coisa que me importa,
Sempre haverá uma lagrima em meus olhos,
A cada gota que se esvai, é uma angustia a mais no coração,
Porque os lobos nunca têm um final feliz,
Apenas morre pelo que brilha,
Ficando apenas na memória da natureza mesmo,
Mesmo assim continuarei a perseguir a lua e seu brilho, por que é o que me resta.

Um comentário:

Rock and Roll Everybody! Scubi, o Lobo do Rock agradece a sua visita! Considere a possibilidade de assinar o feed ou receber as postagens por e-mail, mas volte sempre!